Sinpol mobiliza policiais para votação do projeto que acaba com a classe dos substitutos

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol-GO) mantém a mobilização da categoria para acompanhar a votação do projeto de lei do governo do Estado que acaba com as classes de agentes e escrivães de Polícia Civil substitutos, criadas no governo passado com o menor salário do País, de R$ 1,5 mil. Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa ontem, o projeto estava previsto para passar pela primeira votação nesta quinta-feira (21), mas recebeu emendas e um pedido de vista. A previsão é de que ele seja votado na próxima semana, nas sessões de terça e quarta-feira.

Presente à sessão, o presidente do Sinpol, Paulo Sérgio Alves de Araújo, chamou os policiais civis a manterem a mobilização na próxima semana. Ontem, dezenas de policiais lotaram a galeria da Assembleia esperando a votação histórica, já que o projeto apresentado corrige uma grande injustiça – a criação dos cargos de escrivão e agente de Polícia Civil substitutos – contra a qual o Sinpol lutou desde a apresentação dos projetos que resultaram nessas leis, durante o governo passado.

Paulo Sérgio lembrou que o Sinpol foi a entidade que mais lutou contra a injustiça da lei dos policiais substitutos desde o início, inclusive ingressando com ações judiciais tanto na Justiça do Estado de Goiás como no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a inconstitucionalidade das duas leis que alteraram as carreiras policiais. “A luta valeu e temos convicção de que nossos colegas serão valorizados e passarão a integrar a terceira classe, com um salário mais digno, já que é importantíssima a presença deles na Polícia Civil”, pontuou o presidente do Sinpol.

Presente na Assembleia Legislativa, a escrivã de Polícia Civil Grazielly Loredo disse que essa quinta-feira foi um dia marcante para ela e para todos os aprovados no último concurso, como ela. “Foi uma atrocidade cometida pelo governo passado e o Sinpol lutou contra isso desde a época de realização do concurso, sempre atuando muito de perto para corrigir essa injustiça”, reconheceu a escrivã. “Graças ao Sinpol, agora estamos tendo o direito de equiparação salarial reconhecido”, afirmou Grazielly.

SINPOL LIVRE E TRANSPARENTE!

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