A Escola Superior da Polícia Civil (ESPC) iniciou, nesta última terça-feira (18), a quinta edição do Programa Investigador Mirim (PIM), inciativa voltada para as crianças de 8 aos 11 anos que oferece um conteúdo extracurricular a ser ministrado e acompanhado pela Polícia Civil. Desde novembro de 2015, após aprovação da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), esse curso vem sendo ministrado durante todo o ano, exceto no intervalo das férias de julho.
As aulas acontecem todas terças e quintas-feiras divididas em duas turmas: uma no período matutino e outra no período vespertino. Ambas com 25 alunos matriculados.
A distribuição das 50 vagas é feita do seguinte modo: 75% são destinadas para as crianças em situação de vulnerabilidade social e os 25% restantes são destinadas para os filhos de policiais civis. Em todos os casos a criança deve estar matriculada em escolas municipais e estaduais da rede de ensino.
A coordenadora do PIM, a analista-chefe da ESPC, Jurema Martins, ressalta a função social do programa. “Representa uma possibilidade da Polícia Civil oferecer, fora do horário curricular de um estudante desta faixa etária, uma possibilidade frente à situação de vulnerabilidade social”.
Segundo ela, o programa tem a característica de aproximar a sociedade da Policia Civil. “É uma alternativa de inclusão e integração social, tornado as crianças multiplicadoras da ideia de segurança e convivência social, afastando os participantes dos meios violentos da sociedade e do convívio com as Drogas”, conclui.
Matriz
Ao todo serão ministradas 244 horas/aula por semestre e 488 horas/aula por ano. E a matriz curricular destes 50 alunos aborda diversos eixos educacionais, como áreas psicomotoras, operacionais e transversais.
Este ensino é baseado na tríade PC, escola e família, que visa dar valores éticos e morais, com orientações sobre segurança e educação para todos estes alunos matriculados.
Todos os professores e monitores, inclusive, são do quadro da Polícia Civil do Estado de Goiás, e prestam esse serviço sem prejuízo das suas atribuições habituais.
Programa é mantido por doações
Sem muitos recursos, a manutenção do PIM é feita graças as doações e a mobilização dos colaboradores, que contribuem com a sociedade, oferecendo uma formação mais justa e solidária a cada criança envolvida no Programa.
A coordenadora do PIM, a analista-chefe da ESPC, Jurema Martins, explica que existe um esforço grande para conseguir as doações para o programa. Ela é quem sempre procura os recursos para a manutenção das turmas.
Apesar das dificuldades, Jurema destaca que há dois grandes parceiros desde o início do PIM. A empresas MPollo e o supermercado Hiper Moreira, que auxiliam desde a primeira edição do programa, doando uniformes e lanches para os alunos.
As doações também contribuem para o evento de formatura. No ano passado, por exemplo, ela cita que a colação dos formandos aconteceu graças às doações feitas por órgãos e sindicatos de policiais e delegados de polícia. Na ocasião foram doadas carteiras com o brasão do PIM, distintivos para as crianças, café da manhã e das placas de homenagem aos parceiros e professores.
A coordenadora, inclusive, convida os policiais civis e toda a sociedade para fazerem doações para o projeto. Ela cita que sempre há a necessidade de doações de materiais escolares, cestas básicas, sucos, bonés e também de garrafinhas d’água para as crianças.
As doações podem ser feitas pelo telefone 62 3201-2458 e pelo e-mail pimpcgo@gmail.com.
SINPOL LIVRE E TRANSPARENTE!