Policiais civis aderem ao lockdown da Segurança Pública e interrompem atividades


Os policiais civis de Goiás realizaram durante a tarde dessa segunda-feira (22) uma manifestação contra as PECs 186 /19 e 32/20. Durante o período de uma hora, os policiais paralisaram suas atividades como forma de protesto às alterações que os textos trouxeram, principalmente no que diz respeito as carreiras dos servidores de Segurança Pública. O lockdown da Segurança Pública aconteceu entre 15h e 16h, período em que os servidores interromperam suas atividades, permanecendo nas unidades.
A paralisação, convocada pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), pela Federação Interestadual dos Policiais Civis das Regiões Centro-Oeste e Norte (Feipol) e pela União dos Policiais do Brasil (UPB), teve como objetivo alertar os policiais sobre as ameaças a seus direitos que as duas PECs representam, entre as quais o congelamento do reajuste salarial por até 15 anos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sérgio Alves de Araújo, esse movimento veio para alertar os policiais para os perigos da reforma 186 e da reforma administrativa (Pec 32/20), que vieram para causar prejuízos aos policiais civis e servidores públicos como um todo. “Essa manifestação visa mostrar o descontentamento das forças policiais civis em relação ao desmonte serviço público, da sua atividade e da sua carreira”, afirmou o presidente do sindicato.
No ato, foi reivindicado que a categoria seja tratada como prioridade na vacinação contra Covid-19, haja vista que a atividade é considerada essencial, mas os policiais civis não fazem parte do calendário de vacinação. “Nossa atividade é essencial para sociedade, mas não somos tratados dessa forma. Os policiais são infectados três vezes mais do que o restante da população e ainda não temos sequer um calendário de vacinação”, declarou Paulo Sérgio. Ainda segundo o presidente do sindicato, é preciso que os policiais sejam imunizados para que o serviço policial continue acontecendo.
Times Comunicação

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1 COMENTÁRIO

  1. Bom dia, acredito que nesse momento da pandemia, no qual não temos previsão de vacina, o SINPOL deveria investir em campanhas para conscientizar os policiais civis sobre a necessidade das medidas de proteção. Policiais realmente se infectam mais, entretanto, são muito mais relapsos quanto ao uso de máscara, apenas uma pequena (pequeníssima) parcela está usando (pelo menos nos locais onde ando) e acredito que essa falta de cuidado contribui diretamente para essa triste estatística. Devemos cobrar a vacina sim, mas também precisamos usar os recursos que temos disponíveis para protegermos uns aos outros.

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