O Governador Ronaldo Caiado participou na manhã de hoje (17/08) de uma reunião com policiais civis, da ativa e aposentados, de diversas regionais e da capital no Clube dos Policiais Civis. Além de Renato Rick, presidente do Sinpol Goiás e anfitrião, também estiveram presentes Daniel Vilela, candidato a vice governador; Alexandre Lourenço, delegado geral da PCGO; Reinaldo Koshiama, delegado geral adjunto PCGO; Ana Cláudia Stoffel, superintendente de polícia judiciária; Nelma Félix, presidente da UGOPOCI; Jaqueline Santana, presidente da APPEGO; Carina Rosa, presidente da ASPPAP; e Antônio Renovato, presidente da AEPEGO.
Renato Rick fez questão de lembrar que a agenda foi uma solicitação do próprio governador e agradeceu Daniel Vilela por ter intermediado o diálogo. Em seu discurso, Renato fez uma explanação sobre os avanços na segurança pública nos últimos anos, que tornaram a polícia civil de Goiás uma polícia referência para outros países. E mencionou que, mesmo depois da redução drástica nos índices de carros roubados, apreensões cinematográficas de entorpecentes, inúmeras prisões em flagrante diárias, o policial civil ainda não se sente valorizado. “Nós, agentes, escrivães e papiloscopistas é que somos os protagonistas e entregamos resultados, mas depois de 30 anos de serviços cumpridos recebemos cerca de apenas 50% do salário inicial de um delegado”, enfatizou Renato. Para o presidente, as reivindicações não são regalias absurdas mas sim demandas justas. “A nossa intenção é minimizar injustiças impostas há tempos atrás”, concluiu Renato que foi aplaudido de pé pelos colegas depois de finalizar o discurso.
Daniel Vilela também fez o uso da palavra e anunciou quais avanços o governo garantirá para os policiais:
1 – encaminhar um projeto de lei para a Alego para garantir dedicação exclusiva dos representantes das entidades sindicais com ônus salarial para o Estado. Uma maneira de não enfraquecer o nosso Sindicato;
2 – reajuste da AC2 e AC3 e estabelecimento de um mecanismo para que o reajuste seja anual. Será feito junto à secretaria de Economia como será criado esse parâmetro.
3 – construção de projeto de abono permanência aos servidores, reconhecendo a dificuldade de qualificar servidores em pouco tempo, e de atender a demanda de novos concursos.
4 – segurança jurídica na aposentadoria dos CLASSE ÚNICA, criando um parâmetro para integralidade e paridade visto que o cargo é extinto a vagar.
5 – isenção da taxa de renovação da CNH dos policiais civis, assim como já acontece com os militares.
O governador Ronaldo Caiado agradeceu o apoio recebido pela categoria na campanha de 2018 e disse não se esquecer que foram as forças de segurança que concederam a ele governabilidade frente a um Estado com as finanças comprometidas e logo depois acometido por uma pandemia. Caiado fez questão de se mostrar ciente de todas as grandes operações empreendidas pela polícia civil nos últimos anos, mas expôs as limitações impostas pela renegociação da dívida com o governo federal e finalizou deixando sinais claros de que está sensível com o pleito dos policiais civis e que, assim como outras categorias que estão prejudicadas, irá se esforçar para corrigir essas injustiças. Caiado encerrou seu discurso aos policiais dizendo que pretende governar com a mesma responsabilidade com a qual atua como médico e que pretende continuar investindo em segurança para que Goiás continue “exportando tecnologia para derrubar bandido”.
Além das entidades representativas de policiais civis, também estiveram presentes os policiais candidatos a deputado estadual Elton Magalhães, Washington Luiz e Silveira Alves, além do candidato a deputado federal, o agente de polícia e vereador por Pontalina, Magno Mesquita.
É com muita indignação que vejo umas propostas tão fracas e que beneficia alguns interesses de poucos policiais civis. O projeto de restruturação da carreira policial que beneficiaria a todos é o que deveria ser o foco e o primordial das propostas, o qual fica em segundo plano sem esperança alguma de um dia ocorrer e não ouvi nada que convencesse e pelo menos criasse uma expectativa no próximo governo a respeito da restruturação. Todavia, nesse governo teve projetos de restruturação da Policia Penal e do Corpo de Bombeiro sendo aprovados e o nosso que foi criado antes de tais projetos, passa ano após ano e nada é feito. Falta de vontade e de interesse pelo nossos representantes? O que será que falta? Vejo que para a restruturação ocorrer precisamos de representantes de pulso firme que briga pelo o que realmente a maioria dos policiais civis querem, criando estratégias eficaz de forma inteligente. Aliás não é nem questão de querer e sim de justiça quando um delegado ganha inicial quatro vez mais que um escrivão e agente que se inicia na carreira. Hoje estamos no RANK dos estados com o salários em 9º lugar, é uma vergonha para ser considerada umas das melhores policia do país. Os estados do norte que tem um PIB menor que o nosso estado, os agentes e escrivães tem salários iniciais que variam de R$8.000,00 reais a 12.948,48, isso é uma vergonha quando nós não chegamos a ganhar inicialmente nem 50 % de um salário de um delegado, infelizmente essa realidade é muito triste para nós policiais civis.
O principal assunto, conforme constata-se na notícia acima veiculada, não foi colocado em pauta: a reestruturação dos cargos de Escrivão e Agente em um plano digno de cargos e salários para a categoria! Sinceramente não entendo por que isso sempre é deixado em último plano…
Concordo Plenamente com o seu comentário Fabiano, vejo um descaso com a questão da reestruturação da nossa carreira.
Concordo plenamente!!!!
Concordo plenamente com Fabiano Abreu!!! O mais importante é reestruturação do plano de carreira, este devia ser o primeiro item da lista!!!!!
Tudo que foi prometido, nada foi feito. O que o Daniel Vilela ofertou é muito pouco. o que queremos é salário digno através da nossa reestruturação. “o golpe tá aí, cai quem quer”. Esse governador não engana mais!!!
Teve 4 anos para fazer.