sexta-feira, março 29, 2024

Caso Danilo: 4 dias para a prisão dos suspeitos

Desaparecido por uma semana, policiais civis realizaram as buscas incansavelmente até encontrar o corpo de Danilo de Sousa Silva, um garoto de 7 anos. Os investigadores encontraram o corpo da criança em um lamaçal a 100 metros da casa em que morava, no Parque Santa Rita, em Goiânia.

Apenas quatro dias após a identificação do menino assassinado, nossos agentes, escrivães, papiloscopistas e demais profissionais da corporação demonstraram sua alta capacidade de combater o crime: prenderam – nesta sexta-feira (31/07) – dois suspeitos: o padrasto Reginaldo Lima Santos, 33, e Hian Alves de Oliveira, 18 anos, um auxiliar de pedreiro que era vizinho da família.

Conforme depoimentos colhidos pela Polícia Civil, o crime teria sido motivado por ódio que o padrasto nutria por Danilo e seus dois irmãos, que eram fruto de um relacionamento anterior da esposa. Reginaldo e a esposa tem outros três filhos, incluindo uma bebê recém-nascida de um mês. Hian foi preso em sua casa, localizada também no Parque Santa Rita, enquanto Reginaldo foi encontrado por policiais civis escondido em outro bairro, ambos têm passagens pela polícia.

Hian tem passagens por crimes violentos e Reginaldo, com ficha mais extensa, por denúncias de ameaça e dano; ameaça e lesão corporal contra ente familiar; ameaça, injúria e lesão corporal dolosa; e ato obsceno. Em 2018, o padrasto da criança também foi preso por tentativa de feminicídio quando tentou esfaquear a mãe de Danilo. Os dois suspeitos devem ser indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, sendo este crime permanente, o que rendeu a Hian e Reginaldo a prisão em flagrante.

Nas redes sociais, o governador Ronaldo Caiado elogiou a atuação da corporação. “Quero parabenizar a nossa Polícia Civil pela solução do crime brutal que tirou a vida do pequeno Danilo. Episódio triste em nosso Estado, mas que não ficou impune”, escreveu. Coincidentemente, na mesma tarde de sexta-feira os policiais civis se encontravam reunidos para discutir a não inclusão da categoria no anúncio que o governador fez sobre as promoções de 2019, que serão pagas a algumas categorias de policiais.

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