Operação Parasita: “OS” desviava dinheiro destinando ao tratamento de coronavírus

A Operação Parasita contou com 123 policiais civis, que cumpriram 23 mandados de busca e apreensão, sendo 21 (vinte e um) em Goiânia-GO e 02 (dois) no Estado de São Paulo, em Buritizal e Ituverava, assim como foram sequestrados valores e apreendidos bens dos investigados no montante de R$ 6 milhões. A investigação tem como foco o desvio de recursos públicos da área da saúde no ano de 2020 durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, COVID-19.

As investigações revelaram indícios de esquema criminoso instalado na Organização Social Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar – IBGH, que teria resultado no desvio de cerca de seis milhões de reais destinados a compra de materiais e insumos hospitalares destinados principalmente ao combate da pandemia causada pelo novo coronavírus COVID -19.

Em manobra de direcionamento de contratos, empresas de fachada registradas em nomes de laranjas foram contratadas em regime de urgência para o fornecimento de materiais hospitalares, mas após o pagamento das despesas, foi detectado que parte do dinheiro teria retornado a pessoas intimamente ligadas aos gestores da Organização Social, em esquema de lavagem de dinheiro.

 As investigações ainda revelaram indícios de emissão de notas fiscais falsas pelas empresas de fachada para justificar o recebimento de recursos públicos, assim como que em alguns casos os materiais contratados não teriam sido entregues, ou foram entregues em menores quantidades ou com qualidade reduzida.

As irregularidades teriam ocorrido em Contratos de Gestão relacionados à administração do Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – HMAP, dos Hospitais Estaduais de Pirenópolis (HEELJ), Jaraguá (HEJA) e de Urgências da Região Sudoeste, em Santa Helena de Goiás (HURSO), bem como de centros médicos voltados a tratamento de pacientes de COVID-19 localizados no Estado do Amapá.

COMPARTILHE EM SUA REDE SOCIAL:
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram