terça-feira, outubro 8, 2024

Polícia Técnico-Científica de Goiás recebe agradecimentos de MG por atuação em Brumadinho

Considerada referência nacional, a Superintendência de Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás recebeu nesta semana elogios e agradecimentos da Polícia Civil de Minas Gerais (PC-MG) pelo trabalho realizado em conjunto em função da tragédia de Brumadinho, que ocorreu há cerca de um ano, quando houve o rompimento de uma barragem de rejeitos.

Para o trabalho de apoio e logística foram encaminhados oito policiais, sendo um perito criminal da Seção de Antropologia Forense e Odontologia Legal (SAFOL) e sete auxiliares de autópsia. “A gente recebe com grande satisfação porque é um reconhecimento do trabalho exercido e também está relacionado a todo conhecimento que acumulamos durante o tempo de trabalho na instituição”, manifestou Daniel Toledo, auxiliar de autópsia e 2º vice-presidente do Sinpol que participou da operação.

Os profissionais goianos atuaram ininterruptamente em Minas Gerais por 15 dias. “Alguns dias, principalmente na primeira semana a gente entrava às 8h e ficava quase até às 22h porque era grande a quantidade de fragmentos que chegavam ao Instituto Médico Legal de Belo Horizonte”, explicou Daniel.

Segundo o auxiliar de autópsia, o trabalho envolveu a identificação de fragmentos humanos, animais e identificação das vítimas. “Depois da identificação, procedemos ao exame necroscópico. Muitos conseguiram fazer a identificação pelas digitais, outros fragmentos só foram possíveis através de DNA ou arcada dentária”, disse.

O apoio da Polícia-Técnico Científica de Goiás foi crucial para a manutenção do trabalho em Minas Gerais. “Chegamos ao IML de BH após uma semana de trabalho e a equipe de lá estava exaurida. Foi fundamental a nossa ajuda porque eles puderam dividir o trabalho conosco e [tiveram] um certo alívio e descanso, porque eles já estavam trabalhando há uma semana sem parar”, reiterou Daniel.

As equipes de Odontologia e de Medicina Legal da Polícia goiana foram acionadas devido à sua alta capacidade técnica e experiência em análises de vítimas em estado de decomposição mais avançado, razão pela qual são reconhecidos nacionalmente como referência em investigações desse tipo.

Fala, Zé!

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